Investir em programas de qualidade de vida é investir no capital humano
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Apostar na qualidade de vida dos profissionais é um investimento que a organização faz no próprio crescimento. Afinal, colaboradores saudáveis e engajados são essenciais para a boa produtividade e para o alcance das metas. O que ajuda a empresa a alcançar outro patamar. Assim, é possível afirmar que promover melhores condições de trabalho é desenvolver uma equipe engajada e saudável.
Esta é a opinião Danilo Garcia de Araújo, gerente de Saúde e Qualidade de Vida da Suzano — referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e cujo propósito é renovar a vida a partir das árvores —, que fez a palestra-magna “Como eu faço e porque eu apoio”, na 5ª Jornada Nacional de Qualidade de Vida (JNQV), promovida pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), no formato digital, em 25 de maio.
Por meio do Faz Bem, seu programa de qualidade de vida, a Suzano, com 98 anos de história, pautada na inovabilidade — inovação a serviço da sustentabilidade —, promove diversas ações em prol da saúde e do bem-estar de seus 18 mil colaboradores e familiares, espalhados pelas 11 fábricas em operação no país e 21 centros de distribuição locais e regionais. Com uma população tão heterogênea e com tanta capilaridade, um time multidisciplinar foi estruturado, principalmente a partir da pandemia de Covid-19, para a adoção uma série de medidas integrais de saúde, visando segurança, qualidade e celeridade nas ações em prol dos trabalhadores, pautadas em cinco pilares:
- Saúde mental;
- Saúde preventiva;
- Saúde social;
- Saúde física; e
- Ergonomia.
“A partir da compreensão da dimensão de bem-estar, focada no indivíduo, no acolhimento e no sistema, utilizando esses cinco pilares, entendemos ser possível contribuir para a construção da cultura da felicidade — algo muito amplo e que a organização necessitar entender ser fundamental”, explicou Araújo.
Para isso ser possível, o gerente da Suzano — mantenedora da ABQV — destacou algumas ações implementadas em prol dos colaboradores, como:
- O fortalecimento do suporte emocional, cocriando um ambiente de confiança através, do programa de apoio ao trabalhar (Disque Faz Bem), terapia on-line e mindulness;
- Campanhas de saúde, semana de qualidade de vida, programa de gestão de atendimento nutricional e de crônicos;
- Plataforma de aplicativos para acessar academias, corridas e eventos de estímulo à prática de exercícios e acompanhamento de colaboradores acima do peso para melhoria da saúde integral;
- Análise ergonômica dos postos de trabalho, ebook de orientação de ergonomia no home office e programa de ginástica laboral; e muitas outras iniciativas.
“Estamos aprendendo com os indicadores e queremos sempre fazer mais para entendermos o melhor caminho na promoção da qualidade de vida dos nossos colaboradores, porque acreditamos que cada pessoa é um universo de possibilidades. Com essas ações podemos incrementar o desempenho, melhorar o clima organizacional, atrais e reter talentos, ter uma liderança mais humanizada, com a preocupação com a saúde integral, maior segurança psicológica e, por consequência, incrementar a performance organizacional”, destacou Araújo.
Indicadores
Informações são imprescindíveis para a administração de qualquer empresa, principalmente quando transformadas em indicadores que se prestam a medir a produção de programas e serviços de saúde, bem como estabelecer metas a serem alcançadas para o bem-estar dos colaboradores.
O psicólogo Thiago Pavin, customer sucess officer da Zetta Health Analytics — mantenedora da ABQV — ressaltou durante a 5ª Jornada Nacional de Qualidade de Vida, que os indicadores de saúde são importantes também para organizar ações corretivas específicas nos programas de saúde para melhorar a assistência e direcionar os esforços para garantir uma gestão em saúde de excelência.
“Os dados viram cuidados de forma integral, convertidos em soluções de bem-estar. Também permite monitorar de forma eficaz o cuidado prestado ao colaborador e identificar os principais pontos de atenção no processo de gestão em saúde de cada empresa”, salienta Pavin.
Desse modo, investir em ferramentas e processos de análise de indicadores possibilita:
- Reduzir os custos de saúde para as empresas
- Alcançar resultados mais satisfatórios com a diminuição do absenteísmo, presenteísmos e do turnover;
- Valorizar a saúde como cultura interna;
- Contribuir para que o sistema de saúde seja mais sustentável.
Reveja o conteúdo das apresentações da 5ª Jornada Nacional de Qualidade de Vida disponível até o dia 24 de junho no link https://glucklive.com/live.html?id=612. O acesso (login cadastrado na inscrição e senha) é mesmo do dia do evento.