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Mark Attridge, PhD em Psicologia, participará do 20º CBQV e vai debater sobre o quanto as soluções tecnológicas trazem benefícios à saúde mental dos trabalhadores e redução de custos nas empresas
Com todos os grandes segmentos da força de trabalho passando por:
- Estresse;
- Desafios de vida pessoal;
- Novos tipos de demandas no trabalho;
- Uma variedade de distúrbios de saúde mental; e
- Uso crescente de álcool e outas substâncias.
Os programas de promoção de saúde e bem-estar desenvolvidos pelas empresas, assim como os tratamentos mais eficientes, passaram a ser cada vez mais relevantes no que diz respeito não só aos cuidados destes trabalhadores, como de toda a sociedade.
“O risco de suicídio ou acidentes também pode ser evitados com essas ações. Estudos sobre os tipos de cuidados com a saúde e resultados de produtividade relacionados ao trabalho e economia de custos dos usuários de tais serviços, também sugerem que isso faz sentido para os negócios”, afirma Mark Attridge, PhD em Psicologia e mestre em Comunicação. Ele é um dos destaques do 20º Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida (CBQV), que a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) realiza nos dia 4 e 5 de outubro, em formato híbrido, no Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio-Libanês, em São Paulo.
Apaixonado por usar estudos de pesquisa para entender a eficácia e o valor da economia de custos no uso de serviços de aconselhamento de bem-estar e saúde mental para os trabalhadores, Attridge já publicou mais de 40 capítulos de livros e artigos e realizou mais de 100 apresentações em conferências e treinamentos profissionais. Desde 2007, presta consultoria principalmente a empresas que oferecem programas de assistência ao funcionário (EAPs, da sigla em inglês para employee assistance program) nos Estados Unidos, em países da América Latina, no Canadá, China, Grécia, Japão, Reino Unido, Nova Zelândia e África do Sul.
O especialista, que participará da mesa-redonda sobre “Programas de Saúde Mental – o que funciona para sua empresa”, que será realizada na tarde do segundo dia do 20º CBQV, explica que as taxas de prevalência entre os trabalhadores com distúrbios como:
- Ansiedade;
- Depressão;
- Sono; e
- Uso indevido de substâncias, como álcool;
Aumentou e chegou a dobrar em muitos estudos desde a pandemia de Covid-19. Isso teria causado uma maior demanda por serviços de aconselhamento e tratamento psicológico, muitas vezes maior do que a disponível para atender. E foi com as precauções de segurança de não poder oferecer tratamentos presenciais que se criou a alternativa, a partir do uso de tecnologias (telefone, e-mail, vídeo na internet, aplicativos de smartphone), de conectar conselheiros ao vivo a funcionários com problemas de saúde mental.
“Há soluções usadas pelos próprios colaboradores para educação e autocuidado. Portanto, as questões-chave agora dizem respeito a como fornecer serviços de suporte a muito mais pessoas, quando há escassez de profissionais qualificados, e se o acesso à tecnologia para especialistas e o uso de ferramentas, como robôs de autoatendimento, são igualmente eficazes”, explica Attridge.
Inovação eficiente
O PhD em Psicologia adianta que no 20º CBQV vai apresentar os principais resultados de pesquisa sobre o uso de ferramentas na promoção da saúde mental de trabalhadores, examinando a eficácia de profissionais ao vivo usando tecnologia para fornecer seus serviços de aconselhamento por máquina ou robô, usando soluções autodirigidas e que não envolvem um conselheiro humano.
Também vai discutir as oportunidades de expansão das funções da tecnologia no futuro para a prevenção e para os cuidados colaborativos na estratégia de benefícios para a saúde mental no local de trabalho.
“O aconselhamento tradicional ao vivo, geralmente muito eficaz, pode se beneficiar da integração de ferramentas baseadas em máquinas para triagem de risco à saúde mental, prevenção e apoio aos planos de tratamento. Ferramentas, como e-mail, aplicativos digitais e programas de sites, podem ser usadas para mudar a cultura do local de trabalho e se comunicar diretamente com os funcionários sobre suas questões mentais e como ver se eles estão em risco, quais serviços de suporte estão disponíveis, entre outros”, aponta Attridge.
Ele ainda ressalta haver evidências que sugerem que a maioria das ferramentas apenas digitais para apoio à saúde mental são mais adequadas para o uso em:
- Metas de redução do estigma para a saúde mental;
- Para a prevenção; e
- Para o autocuidado de trabalhadores que estão em risco ou têm distúrbios leves ou agudos.
Os conselheiros profissionais ao vivo (de EAPs ou benefícios ambulatoriais) são mais adequados para tratamento breve de funcionários com uma ampla gama de problemas pessoais, profissionais e de saúde mental. Já uma fatia menor da força de trabalho com transtornos de saúde mental mais graves e crônicos pode se beneficiar de tratamentos contínuos de psicoterapia, combinados com medicação psiquiátrica apropriada.
“A tecnologia na prevenção e no tratamento de problemas psicológicos e de bem-estar para os trabalhadores já foi adotado e aceito, inclusive, seu custo mais baixo para fornecer serviços e informações a um grande número de trabalhadores por meio de ferramentas permitiu a ampliação de benefícios. As empresas detêm as chaves desse avanço e um modelo de serviço mais abrangente e colaborativo é um futuro otimista”, afirma o especialista.
Attridge conclui dizendo que se reunir com líderes de negócios e provedores de benefícios, como irá acontecer no 20º CBQV, é essencial para continuar aprendendo sobre tendências e fatos importantes.
“A saúde e a prosperidade dos trabalhadores dependem da orientação correta e das políticas adotadas pela liderança das empresas”, finaliza.
Confira a programação do 20º Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida no site do evento e faça sai inscrição. Participe!
